ENTRETENIMENTO
Gragoatá: Música pra alma!
Pensado no início de 2014 por Renato Côrtes e Rebeca Sauwen, o Gragoatá (inicialmente chamado Gragoatá Café) começou a tomar forma a partir de pequenos encontros musicais entre os dois no bairro de mesmo nome da banda na cidade de Niterói - RJ. Durante esse período, a música ‘Passarinho’ foi composta por Renato e registrada no primeiro vídeo da banda lançado no YouTube em julho de 2014. Acompanhando o lançamento do vídeo, a página da banda foi criada, oficializando o início das atividades. A resposta obtida após o lançamento do primeiro vídeo foi muito positiva, o que acabou motivando a banda a seguir em frente. Ainda em 2014, mais dois vídeos foram lançados e o músico Fanner Horta passou a integrar o grupo. Após alguns meses do início da banda, os vídeos do Gragoatá já contam com mais de duzentas mil visualizações no total, sendo ‘Passarinho’ o vídeo mais visualizado, passando dos cem mil acessos. Atualmente a banda trabalha em composições que podem vir a formar seu primeiro álbum tendo a canção como ponto principal e, além disso, começa também a montar repertório para sua estréia nos palcos.
Nós do Jardim Eclético entrevistamos essa banda cheia de simplicidade e que transmite muito amor e emociona em suas canções. A voz da Rebeca é como um calmante natural, que nos faz envolver, você se sente dentro da música!
J.: Como surgiu a banda?
G.: A banda surgiu com vontade do Renato de tocar músicas com a Rebeca. Seguindo esses encontros, veio a idéia de formar uma banda pra tocar as músicas que foram surgindo nesse período.
J.: Porque o nome "Gragoatá"?
G.: A banda se chama Gragoatá porque esse é o nome do bairro em Niterói que abrigava esses encontros iniciais. Sem contar que é um bairro muito frequentado pelos três integrantes, porque é onde se localiza a Praça da Cantareira.
J.: Há quanto tempo estão na estrada?
G.: O Gragoatá surgiu há pouco mais de 1 ano.
J.: Todos os integrantes são os mesmos desde o inicio do grupo?
G.:No início da banda os integrantes eram só o Renato e a Rebeca. O Fanner entrou 4 ou 5 meses depois.
J.: Qual foi o show/participação mais marcante?
G.: Na verdade nós fizemos apenas 3 apresentações. A gente tinha o plano de só começar a se apresentar depois do disco pronto, mas como as oportunidades têm aparecido, resolvemos aproveitar. Sempre tem aquela coisa da estréia e tudo, mas consideramos todos esses três como a estréia, e cada um foi especial a seu modo.
J.: Qual a canção da banda que mais gostam?
G.: A gente gosta mais das que ainda vamos fazer. Hahaha
J.: Quantos shows fazem por mês?
G.: Como dissemos antes, ainda não estamos focados em apresentações, pelo menos até terminarmos a preparação do primeiro disco. Então por enquanto estamos aceitando os convites que surgem, como é o caso da próxima apresentação, que vai ser no dia 12/09 no Blueberry Pie Coffee & Co. em Niterói.
J.:Quais suas inspirações e influências?
G.: Inspiração pra gente é tudo que nos cerca. É a vida e todas as relações que surgem partindo dela. Achamos que um ponto comum na nossa relação musical é o Gilberto Gil. Artista grandioso, que abraça música do mundo na sua obra. Mas no geral somos influenciados por tudo que é música, do samba ao jazz, do rock clássico ao indie, dos ritmos nordestinos aos jamaicanos.
J.: As músicas são de composição própria?
G.: Sim. Todo o repertório da banda é composto pelos integrantes.
J.: Quais ritmos vocês trazem em suas canções?
G.: Misturamos tudo o que nos influenciou até aqui. Como lançamos apenas 3 canções, fica difícil perceber todas as influências, mas como já temos muitas canções novas, elas aparecem com mais clareza. Temos muito de música brasileira no geral, mas com muitos elementos de fora do Brasil também.
J.: Qual sonho vocês ainda pretendem realizar em relação a banda?
G.: Levar a nossa música o mais longe possível. Tentar dizer tudo o que temos pra dizer e esperar que alguém nos entenda.
J.: Tem alguma parceria musical que vocês sonham em fazer?
G.: Tocar com Gilberto Gil seria bonito.
J.: Deixe algo de vocês para o site:
G.: A gente gostaria de deixar a canção Luzia Luluza do Gilberto Gil. É uma canção que muito nos comove.
