Com influências de bandas e músicos como Bob Marley, O Rappa, Jimi Hendrix, Charlie Brown Jr, Nação Zumbi e Planet Hemp, O Álibi traz uma mistura do que rola dentro do movimento Rock, Reggae e Rap com letras de questionamentos sociais. A trajetória de shows da banda iniciou-se no Circo Voador, passando por apresentações marcantes no cenário underground do Rio de Janeiro e chegou, em apenas um ano de estrada, a uma apresentação memorável para aproximadamente 8 mil pessoas no Citibank Hall durante o RioSurf Music Festival. Isso tudo além de já ter um EP lançado – No Meio da Fumaça - e acabar de lançar seu primeiro álbum, o disco Meros Animais.

Nós do Jardim Eclético entrevistamos essa banda incrível, com um som maravilhoso para ouvir o dia inteiro! 

J.: Nome dos integrantes?

O. A.: Marcondes Nery, Rafael Lira , Ronaldo Kuhlmann, Adal Fonseca e Junior Castanheira

J.: Como surgiu a banda?

O. A.: Um encontro de Marcondes Nery com o Rafael Lira na Praça da Cantareira em Niterói. Marcondes tinha acabado de chegar da Austrália. Depois de 7 anos vivendo em solos australianos, nesse encontro resolveu permanecer no Brasil e apostar nesse projeto. Assim começaram a busca por integrantes qualificados para assumirem essa postura de uma banda profissional e começar a trabalhar pesado.

J.: Como surgiu o nome "O Álibi"?

O. A.: Quando iniciamos o projeto(ideia) de banda ainda sem nome; Encontramos com o Renzo Goldoni integrante da banda Nayah e ele foi quem sugeriu. Gostamos muito do nome e vimos que tinha um significado forte e amplo no direito que é provar que nao estava no local do "crime", e se pensarmos de uma maneira mais  poética acreditamos que O Álibi significa alegar a favor de alguém. 

E foi assim. O Álibi chegou!

J.: Há quanto tempo vocês estão na estrada?

O. A.: A ideia do projeto foi a exatos 2 anos, mas até iniciarmos as composições, ensaios, gravaçoes... Tem 1 ano e meio de Banda, porém só 

disponibilizamos material online a uns 6 meses atrás.

Projeto novinho, mas que veio pra ficar!

J.: De onde "O Álibi" é?

O. A.: Todos residem em Niteroi, menos o Adal Fonseca que mora no Rio de Janeiro

J.: Todos os integrantes são os mesmos desde o inicio do grupo?

O. A.: Não. Tivemos recentemente uma mudança de baixista  Bruce Figueiredo por motivos pessoais e profissionais, e o Raphael Souza que se juntou a banda do Super Star chamada Devir. Hoje O Álibi conta com o baterista Adal Fonseca ex-integrante do Engenheiros do Hawaii, mas já tocou com Gilberto Gil, Lobao, Kid Abelha, Preta Gil, Spy x Spy, Pepeu Gomes entre tantos outros gigantes do nosso cenário nacional. Outro integrante é o Junior Castanheira (Baixista e Produtor musical - Socio Diretor de  um dos melhores estúdios da região, o Estudio Ômega) onde ja fez trabalhos com Ed Motta, Marcell Powell, Elza Soares, Leila Pinheiro, Zeca Pagodinho, Quarteto em Cy e tantos outros.

J.: Qual foi o show/participação mais marcante?

O. A.: Sem dúvida a mais marcante e emocionante foi com a consagrada banda O Rappa no Citibank Hall, além do Yute Lions, banda de Reggae que participou do programa da Globo, Superstar. Esse foi um show histórico para O Álibi e para todos ali presentes. A noite dos Dreadlocks no RioSurfMusic Festival.

J.: Qual a canção da banda que mais gostam?

O. A.: As músicas que o público mais gosta são "Feche os Olhos pra se ver" e "Pessoa Errada". Porém tem muitas outras músicas que são constantemente pedidas nos shows e rodas de violão de Niterói. Consciência, No meio da Fumaça e Sunny Day são algumas delas.

J.: Quantos shows fazem por mês?

O. A.: No momento estamos remontando um novo show com essa nova formação. Acabamos de assinar um contrato com a Matrix Produções Ltda e em breve estaremos voltando em todos os lugares que já tocamos e sempre nos receberam muito bem além de muitos outros cantos do Brasil.

J.: Quais são as principais inspirações e influências da banda? 

O. A.: Como passeamos por vários estilos e os integrantes são bem distintos. Acaba se tornando uma mistura interessante;

Bob Marley, Peter Tosh, Pink Floyd, Eric Clapton, Chico Science, Charlie Brown Jr, O Rappa, Paralamas do Sucesso, Emicida, Racionais, Planet Hemp, Bnegao, Marcelo D2, Black Alien... é muita gente boa no mundo! Somos bem ecléticos e escutamos de tudo! Achamos que tudo é influência; Desde pequenos com as canções de ninar até aquilo que a gente detesta e acaba ouvindo, mas filtrando tudo e trazendo para uma realidade da banda sem duvidas. 

J.: As músicas são os integrantes que compõe?

O. A.: Sim. Marcondes Nery e Rafael Lira firmaram algo que vai além da parceria, mas uma irmandade nesse quisito... e julgam que deu muito certo!

J.: Quais ritmos vocês trazem em suas canções?

Misturamos rock, reggae e rap, mas sem faltar a brasilidade que consegue unir esses estilos.

J.: Qual sonho vocês ainda pretendem realizar em relação a banda?

O. A.: Como o integrante Marcondes Nery fala muito bem da Australia, hoje um sonho nao só dele, mas de todos nos seria uma turne em solos australianos.

J.: Tem alguma parceria musical que vocês sonham em fazer?

O. A.: Sem dúvidas, várias, mas não consideramos um sonho e sim uma questao de ter um trabalho serio e bem feito. Seria com Cidade Negra, O Rappa, Marcelo D2, Pitty… um sonho seria com o Charlie Brown Jr, Bob Marley, Cassia Eller…

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" A cidade é muito grande, as vezes não se sabe onde

Encontrará a ti mesmo...E aonde a minha alma se esconde. "

Trecho da letra : No Meio da Fumaca